Ao desembarcar em Dallas, Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro chamou os manifestantes que participam de protestos contra cortes na educação de “idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo usados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil”.
Desde a manhã desta quarta-feira (15) já foram registrados protestos em todos os estados e mais o Distrito Federal contra a redução do orçamento das universidades federais que bloquearam bolsas de pesquisa.
Primeiramente, Bolsonaro negou que havia um corte: “Não existe cortes, o problema é que pegamos um Brasil destruído economicamente”. Mas, depois, falou em contingenciamento, e que a medida era necessária.
“Com a baixa na arrecadação, afetando a previsão de quem fez o orçamento e, se não tiver esse contingenciamento, simplesmente entro contra a lei de responsabilidade fiscal. Então, não tem jeito, tem que contingenciar”.
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Ao falar sobre os cortes, e se dizer contra os bloqueios, apesar de ser uma medida necessária, Bolsonaro criticou o nível da educação no país e voltou a atacar os manifestantes e os governos de Lula e Dilma.
“Gostaria que nada fosse contingenciado, especialmente na educação. A educação também está deixando muito a desejar. Cada vez mais ladeira a baixo. A garotada da nona série, 70% não sabe a regra de três simples. Qual o futuro destas pessoas? Falam que tão desempregados, 14 milhões de pessoas. Sim, parte deles não tem qualquer qualificação, porque esse cuidado não teve na administrações do PT”.
“A maioria é militante, não tem nada na cabeça, se perguntar não sabem quanto é 7x8 ou a fórmula da água”, declarou.
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