Dia 21 de junho, a equipe do Ler e Pensar oficializou a continuidade dos trabalhos em 56 unidades do Serviço Social da Indústria, o Sesi. A decisão, pelo quarto ano consecutivo, permite que 14 mil alunos e 854 professores da rede continuem trabalhando a Gazeta do Povo em sala de aula e desenvolvendo criticidade e compreensão sobre temas sociais urgentes e relevantes.
Kelly França Uhlig é professora de Logística do Senai Rio Negro (foto) e utiliza diariamente o periódico nas aulas que ministra. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é uma das instituições a integrar o Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), composto também pelo Sesi e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
Kelly diz aproveitar o jornal para falar de um modo mais próximo com os jovens, entre 15 e 16 anos, sobre inflação, cotação do dólar, movimento da Bolsa de Valores e estratégias de importação e exportação nacionais e internacionais, por exemplo. “Com a Gazeta, posso trabalhar todos os assuntos relacionados à logística e administração. O entendimento fica mais fácil e os alunos ficam informados. Além disso, trabalhamos leitura e contribuímos com a formação de indivíduos mais críticos”, conta.
Realidade escolar
A educadora diz que os alunos também são convidados a buscar notícias recentes para aliá-las ao conteúdo que estejam trabalhando no momento. Monica de Lima Lansky, de 16 anos, gosta da prática e defende que ela motiva a compreensão de temas do cotidiano. “Na época da greve dos caminhoneiros, o entendimento ficou mais fácil quando lemos as notícias e conhecemos os diferentes pontos de vista sobre a paralisação”, lembra.
Monica presta vestibular no fim deste ano e espera cursar Filosofia. Ela comenta a importância da leitura para se sair bem nas provas e indica: “a quem não tem o hábito de ler, eu diria para começar a fazer isso por temas que sejam do interesse da pessoa, como esporte e música, por exemplo. Um assunto puxa o outro e, quando você vê, está lendo outras coisas também”.
Hoje, cerca de cem estudantes das três turmas para as quais Kelly dá aulas interiorizaram o método de trabalho. “A teoria tem que ser unida à prática e, fazendo isso, fica claro que eles compreendem que têm autonomia para interpretar a informação, discutir com os colegas e compartilhar com que mais desejarem”, conclui.
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