O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que, por força da lei, não poderá mudar os livros didáticos em 2020 mas que, a partir de 2021, essas publicações terão conteúdos novos, feitos por sua gestão.
"Tem livros que vamos ser obrigados a distribuir esse ano ainda levando-se em conta a sua feitura em anos anteriores. Tem que seguir a lei", disse, na saída do Palácio do Planalto.
"Em 2021, todos os livros serão nossos. Feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai estar lá a bandeira do Brasil na capa, vai ter lá o hino nacional. Os livros hoje em dia, como regra, é um amontoado... Muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo".
Bolsonaro disse que os livros devem parar com conteúdos como a "historinha de ideologia de gênero" e ensinar "algo que vá ser útil". Em seguida, voltou a criticar Paulo Freire.
"Falando em suavizar, estou vendo um cabeça branca ali, estudei com a cartilha Caminho Suave. Você não esquece. Não esse lixo que, como regra, está aí. Essa ideologia de Paulo Freire. O cara ficou 10 anos e a garotada de 15 anos foi fazer a prova do Pisa e mais da metade não sabe fazer uma regra de três simples", afirmou.
O presidente declarou em seguida que os governos de esquerda teriam prejudicado o Colégio Pedro II, instituição de educação básica federal com 14 unidades no Rio de Janeiro, Caxias e Niterói.
"O que a esquerda plantou na educação? Plantou militância. Tanto é que o pessoal vota no PT e no PSOL. A molecada [vota no] PT e PSOL. Chegou ao cúmulo de acabar com uma escola como o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Acabaram com o Pedro II. Menino de saia, MST lá dentro. E outras coisas mais que não quero falar aqui", disse.
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