O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que irá nomear os reitores mais votados da lista tríplice elaborada pelas universidades e que autonomia universitária será garantida durante o seu governo. As afirmações foram feitas, nesta quinta-feira (19), durante reunião com reitores de universidades e de institutos federais.
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"Eu quero que vocês saibam que a autonomia universitária será garantida. Neste mandato nosso inteiro, vocês vão ter o direito de ser responsáveis porque quem é eleito para ser reitor”, afirmou. Lula (PT) frisou que não irá escolher o reitor pela preferência dele. “Quem tem que gostar do reitor são os professores da universidade, os funcionários e a comunidade universitária”, complementou.
A eleição de reitores durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) motivou o descontentamento das universidades federais. O presidente da República recebe uma lista com três nomes das instituições de ensino - a chamada lista tríplice - e precisa escolher um deles para assumir a reitoria. Não existe a obrigatoriedade de optar pelo mais votado na consulta interna feita à comunidade acadêmica.
Geralmente, o presidente escolhe o nome mais votado. Contudo, ao contrário dessa prática, Bolsonaro nem sempre nomeava o candidato mais votado para ser reitor. O ex-presidente chegou a nomear um reitor que não participou da "eleição" de uma universidade.
Com isso, o Partido Verde (PV) pediu na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6565 que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinasse que o presidente teria de nomear o mais votado da lista tríplice. Mas o pedido foi negado pela maioria dos ministros, sendo mantido as regras para escolha de reitores das universidades federais.
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