Mais da metade dos professores de escolas estaduais paulistas já sofreu agressão dentro do ambiente de trabalho, de acordo com uma nova pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva sob encomenda do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
De acordo com o levantamento, 51% dos professores e 39% dos alunos dizem ter sofrido algum tipo de violência na escola. Isso equivale a 104 mil professores e 802 mil estudantes.
Os números estão em alta: em 2013, o índice era de 44% entre os professores e 29% entre os alunos.
Dentre os alunos que relatam terem sido agredidos, 69% sofreram agressão verbal, 33% sofreram bullying, 23% agressão física, 15% furto/roubo e 8% discriminação.
Entre os professores, a agressão verbal foi relatada por 68% das vítimas, seguida por discriminação (18%), bullying (16%), furto/roubo (12%) e agressão física (10%).
Renato Meirelles, coordenador do estudo. “Isso prejudica o aprendizado e compromete o futuro de toda uma geração de jovens que estão sendo formados hoje e que não estão conseguindo da forma que poderiam aprender graças à epidemia de violência constada nessa pesquisa”.
Ou a reação dos formuladores de políticas pública ao ver o resultado da pesquisa é chamar a comunidade escolar e seus representnates para debater como pode ser feita uma campanha de combate à violência, ou esses numeros só vão crescer”, afirma Meirelles.
A pesquisa ouviu 2.563 pessoas, incluindo pais, professores e alunos.
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