Os 50 manifestantes que faziam um protesto nas dependências da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, nesta quinta-feira (5), ocuparam a pista da Avenida Dr. Arnaldo, região central de São Paulo. O grupo seguiu para o Masp, na Avenida Paulista.
Todo o grupo deixou as dependências da faculdade e caminhou pela Avenida Dr. Arnaldo, que chegou a ficar completamente interditada por alguns minutos por volta de 5h45. Depois, os manifestantes recuaram e ocuparam apenas duas pistas.
Os manifestantes seguiram para a Avenida Consolação, escoltados por nove carros da Polícia Militar. Os policiais tentavam impedir que o grupo interditasse totalmente a rua.
Inserção do negro
O protesto marca o lançamento de um movimento social em defesa da inserção do negro no ensino superior público. Ainda na faculdade, o grupo pichou palavras de ordem contra o racismo no chão do estacionamento e estenderam bandeiras na entrada da faculdade, que foi recentemente reformada.
Os manifestantes fazem parte da recém-criada União de Núcleos de Educação Popular para Negros e Classe Trabalhadora (Uneafro). A Uneafro começa com 42 núcleos conveniados _uma parte era da Educafro. A maioria desses núcleos é de cursinhos pré-vestibular, mas há também grupos teatrais e esportivos.
A proposta da nova entidade, formada por dissidentes da Educafro, ONG que coordena uma rede de cursinhos pré-vestibular, é discutir políticas afirmativas, como as cotas raciais, para ampliar a inserção do negro na sociedade por meio da educação.
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