O ministro da Educação, Fernando Haddad, autorizou, nesta segunda-feira (15), no Rio de Janeiro, a criação do primeiro curso superior bilíngüe para deficientes auditivos, com duração de quatro anos. O objetivo é formar educadores para atender a educação infantil e as séries iniciais do ensino fundamental.
O curso de graduação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Português terá 30 vagas e será ministrado pelo Instituto Nacional de Surdos (Ines), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). As aulas começam ainda neste semestre.
O ministro também assinou convênio com a Fundação Dorina Nowill para Cegos para a produção de 40 mil exemplares de livros didáticos em braile para alunos do ensino fundamental matriculados em escolas públicas regulares ou especiais.
De acordo com dados do censo escolar de 2004, estão matriculados na educação básica 566 mil alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Desses, 27.387 são surdos e 34.938 portadores de deficiência auditiva, mas muitos ainda estão fora da escola por falta de acesso, especialmente nos municípios pequenos.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião