O Ministério da Educação quer que médicos formados no exterior tenham um limite de oportunidades para fazer a prova de validação de diploma, conhecido como Revalida. Pela proposta da pasta, a prova deixaria de ser subsidiada e poderia ser realizada por um número máximo de vezes.
"Quem não passou, não passou. Tchau. Pendura na parede o diploma e apresenta para os amigos", afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Hoje, não há limite de oportunidades para a realização da prova. O ministro participa de uma audiência púbica para discutir a MP que prevê a criação do Médicos pelo Brasil, programa que deverá substituir o Mais Médicos.
Pela proposta, os exames do Revalida poderiam ser feitos duas vezes ao ano e seriam cobrados dos candidatos. "O Estado brasileiro quebrou. Não tem mais condição de fazer cortesia", disse o ministro. Pelos cálculos do MEC, o gasto com o exame chegam a R$ 6 mil por candidato. Desde 2017, o Revalida não é realizado. Weintraub atribuiu a demora na realização do exame justamente à falta de recursos.
A proposta do MEC é de que o exame de validação do diploma seja descentralizado e possa ser ofertado tanto por instituições públicas quanto particulares. A ideia é de que apenas instituições bem avaliadas possam realizar o exame de validação. A estratégia, disse, poderia até mesmo promover uma concorrência entre as universidades que vão aplicar a prova.
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