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O Ministério da Educação (MEC) só retomará as negociações sobre reajustes salariais dos servidores das universidades públicas quando a categoria voltar ao trabalho. O anúncio foi feito depois de reunião, na noite desta segunda-feira, entre representantes do MEC e dos grevistas.

De acordo com o diretor da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), Agnaldo Fernandes, o governo não cedeu às pressões dos grevistas e manteve a proposta feita no início do movimento, dia 17 de agosto: o ministério sustenta o repasse de R$ 250 milhões para implantação do plano de carreira dos trabalhadores a partir de abril ou maio do próximo ano.

- Nós queremos R$ 320 milhões para o nosso plano de carreira até janeiro e outros R$ 100 milhões para incorporação de vencimentos básicos complementares (VBC), pagos a servidores com nível superior. Mas o governo só reabrirá as negociações quando voltarmos ao trabalho - disse Fernandes.

Ele informou que, nesta terça-feira, o comando de greve encaminhará a proposta aos sindicatos estaduais, que irão deliberar sobre a proposta.

- As assembléias têm até sexta-feira para votar. Então, pode ser que a paralisação termine - explicou.

De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, os servidores já haviam negociado, em 2004, o repasse de R$ 320 milhões para implantação do plano de carreira a partir deste ano. No entanto, com o início da greve, o MEC resolveu voltar atrás na decisão.

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