Professora de Matemática da rede pública estadual, Gílian Cristina Barros procurava uma metodologia de ensino em que pudesse formar professores para trabalhar com a tecnologia, em 1998. Foi quando ela conheceu o método webquest, que utiliza com seus alunos desde 2004.
Funciona como um curso on-line. A diferença é que o professor está presente em sala, orientando os alunos. Pela internet, os alunos acessam o desafio do dia. Começa pela introdução: individualmente ou em equipes, eles vão ler sobre o tema da aula (frações, por exemplo) e ter acesso a links previamente selecionados pelo professor.
Depois, é a hora das tarefas. Podem ser exercícios (aqueles mesmos que vêm impressos nos livros) ou desafios, que levam os alunos a construir um produto ou projeto (trabalho escrito, blog, maquete ou reportagem, por exemplo). A avaliação estabelece os parâmetros a serem atingidos em cada etapa e, na conclusão, os participantes redigem o resultado do processo.
“Funciona como um roteiro, um estudo dirigido. Porque hoje os alunos vão para o Google e podem encontrar de tudo”, explica Gílian, que dá uma oficina sobre o tema no “I Seminário de Formação Inicial e Continuada do Professor da Educação Básica e Superior”.
Serviço
Para conhecer webquests prontas e produzir seus próprios roteiros acesse:
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