O Ministério Público (MP) começou a investigar nesta terça-feira (18) uma possível fraude no vestibular 2005 da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). A suspeita surgiu após a romena Ioana Rusei, segunda colocada no curso de Medicina, ter sido presa no Piauí. Ela é acusada de envolvimento com a maior quadrilha especializada em fraudar vestibulares no Brasil. Aproximadamente 14,5 mil candidatos prestaram o vestibular na Unioeste, que ocorreu nos de 5 a 7 de dezembro do ano passado.

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Segundo a Gazeta do Povo desta quarta-feira (19), o promotor Ronaldo Costa Braga, da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), vai comandar as investigações. Ele afirmou que há indícios de fraude, envolvendo a candidata, porém, frisou que ainda não existem provas materiais contra a romena. "Mas o fato de ela estar envolvido em outras fraudes pelo país é um motivo de suspeição". Ele vai pedir o auxílio das Polícias Civil e Federal, para ajudar na apuração do caso. A Unioeste também abriu um processo administrativo para averiguar se houve ou não irregularidade no vestibular. Na tarde desta terça-feira, a direção da instituição divulgou uma nota oficial dizendo que o resultado do concurso será mantido. Essa posição poderá ser reavaliada após o término das investigações.

Ioana está presa desde 20 de dezembro, na Penitenciária Feminina de Teresina, acusada de tentativa de fraude no concurso realizado pela Universidade Estadual do Piauí. A quadrilha de fraudadores de vestibulares é comandada pelo ex-marido dela, Jorge Nascimento Dutra. Engenheiro, Dutra já foi preso várias vezes por fraudes em concursos vestibulares, beneficiando alunos de medicina e odontologia.

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