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REAÇÃO

Ministro da Educação diz que não irá entregar o cargo

O ministro da educação, Ricardo Vélez Rodríguez. Foto: Andre Sousa | MEC. (Foto: Foto: Andre Sousa/MEC)

Após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicar, nesta sexta-feira (5), que irá demitir o ministro da educação, Ricardo Vélez, o colombiano disse que não conversou com o presidente e não deixará o cargo. Velez falou com a imprensa durante 18º Fórum Empresarial Lide, que ocorre em Campos do Jordão (SP).

"Eu pessoalmente não tenho notícia disso", respondeu ao ser questionado sobre sair do ministério. "Pretendo participar do fórum e não vou entregar o cargo". Vélez disse ainda que "a única coisa insustentável é a morte" ao ser questionado se sua permanência seria insustentável.

No Lide, a uma plateia de empresários, ele defendeu foco do governo em alfabetização e ensino profissional, evitando temas polêmicos e ideológicos.

Após a palestra, Vélez falou com a imprensa por menos de dois minutos, somente no caminho de ida e volta até o banheiro. Depois, voltou ao auditório para ouvir as próximas palestras.

"Insustentável"

Desde que está à frente da pasta, o colombiano tem sido criticado por sua administração. Dias atrás, em sabatina na Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que só sairia da pasta "se Bolsonaro pedir".

De acordo com pessoas que estiveram presentes em um café da manhã com jornalistas, na qual a Gazeta do Povo esteve presente, no Palácio do Planalto, em Brasília, na manhã de hoje, Bolsonaro afirmou que "está bastante claro de que não está dando certo. Ele é bacana e honesto, mas está faltando gestão, que é coisa importantíssima".

Na segunda-feira (1), Bolsonaro disse que "tira a aliança da mão direita e põe na esquerda ou põe na gaveta. Vamos supor que seja a saída dele (Vélez)". O presidente indicou ainda que não descarta reaproveitar o ministro em outra área do governo.

"Até segunda, vai ser resolvido, ninguém mais vai reclamar. Vélez é boa pessoa. Quem vai decidir sou eu. Segunda é o dia do fico ou não fico", disse o presidente."

Em menos de três meses à frente da pasta, Vélez Rodríguez já exonerou dezenas de pessoas em postos-chave no Ministério da Educação (MEC), voltou atrás em várias decisões e tomou uma série de medidas desastrosas.

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