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O ministro da Educação, Tarso Genro, descartou nesta quarta-feira (30), em audiência pública no Senado, a possibilidade de validação automática de diplomas de brasileiros que cursam a graduação no exterior, inclusive os de medicina de Cuba.

Neste ano haverá a formatura da primeira turma de bolsistas do Brasil na Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), em Cuba, que são indicados por partidos políticos, principalmente PT e PC do B, e movimentos sociais.

Por outro lado, Genro anunciou que o ministério estuda uma forma de reconhecer títulos obtidos em universidades de países do Mercosul após uma paridade mínima de currículos. Foram criadas comissões com representantes dos quatro países do Mercosul – Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina – e dos dois associados – Bolívia e Chile.

"Não há, nem haverá reconhecimento automático de qualquer diploma de qualquer país. Se fosse feito, cometeríamos arbítrio. Não há possibilidade legal nem determinação política de fazer reconhecimento automático", afirmou o ministro aos senadores da Comissão de Educação.

Em 2003, já na gestão Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil assinou um protocolo de intenções com o governo cubano em que um dos pontos era a prioridade para o problema dos diplomas de medicina. O Itamaraty já enviou propostas ao governo daquele país e vem negociando o assunto.

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