Pelo menos 15 estados e o Distrito Federal decidiram aderir ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares do Ministério da Educação (MEC), lançado no último mês. O interesse do governo é implementar o modelo em pelo menos 216 escolas até 2023.
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Segundo o MEC, todos os estados da região Norte, Sul e Centro-Oeste apoiaram o programa. Minas Gerais e o Ceará também aderiram.
"A demanda é gigantesca, vamos começar por quem tiver melhor potencial de sucesso e impacto social", disse o ministro Abraham Weintraub na manhã de hoje (1). "Fizemos uma pesquisa e descobrimos que mais de 80% dos pais querem colocar os filhos em escolas cívico-militares. Quem não tiver interesse, a gente vai deixar para depois".
A próxima etapa da pesquisa de adesão ao programa acontecerá entre 4 e 11 de outubro, e será direcionada exclusivamente a municípios. Os estados que, na primeira fase, não demonstraram interesse pelo modelo, não poderão mais participar.
O governo pretende implantar ao menos duas escolas, em um primeiro momento, nos estados que aderiram ao programa.
"Não é investimento em um modelo em detrimento de outro. A escola cívico-militar, comprovadamente, apresenta uma qualidade educacional que possibilita melhor aprendizado ao aluno. Os resultados são muito bons", disse o MEC.
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