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O estudante deve procurar sinais de que aprendeu. A dica é da pedagoga Maria Sílvia Bacila, 35 anos, coordenadora pedagógica do ensino médio do Colégio Sagrado e professora da PUCPR. Ela cita casos de alunos que se esmeraram na leitura e nas horas de estudo e não viram resultados na hora "H". A falha está em não ter feito o tira-teima, ou seja, resolvido um exercício sem consultar ou escrito um texto, pequeno que seja, sobre o que leu. "Temos de conversar com o papel", diz.

Outras estratégias de fixação aconselhadas por Maria Sílvia são o mapa conceitual – uma espécie de resumo esquemático, com os pontos seguindo uma certa hierarquia, relações de causa e efeito ou cronologia, a depender do assunto – e a própria fala. Estudar em grupo e expor para os colegas aquilo que leu se assemelha ao processo vivido pelos professores. Ao verbalizar o que leram – esforçando-se para serem claros e precisos – acabam entendendo melhor o ponto do que nas horas de leitura solitária. "Quem explica tem de saber mais e ao explicar percebe os aspectos que ainda não domina", ilustra.

Os modelos antigos – ressalta a pedagoga – não saíram de moda. Desde que se saiba o que representam e suas conseqüências. "Existe um conhecimento automatizado.", explica Maria Sílvia, sobre datas fundamentais, episódios e fórmulas dos quais ninguém escapa. "Aconselho um check-list", brinca.

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