“Repudiamos qualquer tipo de ação violenta e depredação de patrimônio público”, diz UnB.| Foto: Reprodução/Facebook.

O Centro Acadêmico de Agronomia (Caagro), no Instituto Central de Ciências (ICC) da Universidade de Brasília (UnB), foi depredado com pichações na madrugada desta quinta-feira (3). O local teve vidros quebrados, móveis virados e pichações com ofensas aos estudantes do curso de Agronomia e Veterinária. Uma das pichações traz a frase “Morte ao Agronegócio”.

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Em nota de esclarecimento, a gestão do CAAGRO, a CultivaAgro, informou que se reuniu com a diretoria da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV) e que está tomando medidas legais na esfera federal administrativa da UnB. 

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“Repudiamos qualquer tipo de ação violenta e depredação de patrimônio público, assim como ameaças a discentes do nosso curso não serão toleradas de forma alguma”, diz a gestão. 

“Não podemos nos calar por uma minoria que invade salas de aula, depreda patrimônio, anda com barras de ferro em ambiente acadêmico e ameaças alunos (as) em prol de seus interesses políticos”, completa.

Repúdio 

Em nota enviada à Gazeta do Povo, a UnB afirma que a direção da faculdade está tomando as medidas cabíveis em relação ao ocorrido. 

“A UnB repudia qualquer ato de violência e vandalismo e trabalha constantemente para a melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade acadêmica”, diz. 

O Movimento Reação Universitária publicou no Facebook uma nota de solidariedade ao CAAGRO e apoio aos estudantes contrários da UnB à ocupação. 

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“As imagens são suficientes para demonstrar que os comunistas, que nos últimos dias têm promovido ondas de invasões e autoritarismo na UnB, veem os alunos que não compactuam com suas ideias radicais como inimigos!”, diz o comunicado. 

“Isso coloca todo o corpo estudantil em alerta, pois agora o medo passa imperar entre os alunos comuns: se eles falarem contra as invasões e a greve, serão atacados pelos grupos comunistas?”, completa.

Pichação no Centro Acadêmico de Agronomia (Caagro) da UnB. 

Repercussão

Na rede social, um ex-aluno da universidade recomenda que os estudantes procurem o Ministério Público. “Reaja UnB. Me formei com orgulho na UnB em 1992 e depois Mestrado em 2001. Não permitam. Não baixem a cabeça”, diz. 

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“UnB abandonada sob gestão desse DCE petista, reitora petista... e minoria de alunos delinquentes. O pobre paga faculdade particular, e cuida! Essa playboyzada da UnB depreda...‘grátis’”, completa outro comentário.