Em parceria com um grupo de especialistas, o Movimento Todos Pela Educação elaborou um plano estratégico dividido em sete áreas consideradas fundamentais para apresentar aos candidatos que disputarão as próximas eleições. A ideia é levar o documento aos políticos, para que o tema esteja no centro das discussões.
"Queremos aproveitar esse momento de eleições e reflexão sobre o País", diz Priscila Cruz, presidente executiva do Todos pela Educação. O plano inclui ações de longo prazo e outras, mais imediatas, para os cem primeiros dias de gestão.
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"Diferentemente de outras áreas que são mais controversas, a educação tem muitas convergências. Todo mundo concorda, por exemplo, que é preciso melhorar a formação dos professores. Mas como? É esse 'como' que detalhamos no plano", explica Priscila.
Para ela, o nível de indignação dos brasileiros em relação à educação é baixo, apesar dos indicadores negativos. "O Brasil tem 55% das crianças com 8 anos analfabetas. E, na outra ponta, só 7% dos jovens que concluem o ensino médio têm aprendizagem mínima adequada em Matemática", exemplifica.
Divisão
Contra essas falhas na educação básica, o grupo propõe, inicialmente, ações em sete áreas consideradas fundamentais: primeira infância, alfabetização, formação docente, implementação da Base Nacional Comum Curricular, reestruturação do ensino médio, gestão de redes e escolas, governança do sistema e financiamento.
O documento será divulgado oficialmente no início de agosto, mas já foi apresentado a pré-candidatos e suas assessorias, informou o movimento.
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