O Ministério Público Federal em Santa Catarina (MPF-SC) instaurou inquérito civil para investigar denúncias contra o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, e seus assessores, por possíveis atos de improbidade administrativa durante a greve dos alunos, realizada entre os dias 10 de setembro e 17 de outubro deste ano.
Durante a paralisação, foram registrados diversos atos de vandalismo na universidade, desde o bloqueio da entrada da instituição e de vias públicas até a destruição de patrimônio público, registrado em vídeos e imagens.
À época, um grupo de advogados enviou uma carta ao reitor pedindo que fossem tomadas medidas para assegurar as aulas para os estudantes contrários à greve e providências para evitar a destruição dos bens da instituição. Em resposta, o reitor afirmou que não era possível identificar os autores das ações abusivas e, por isso, a universidade não teria nada a fazer.
Os advogados então recorreram ao MPF-SC. O inquérito civil foi aberto pelo procurador Marcelo da Mota, que chegou a intimar a Reitoria da UFSC para esclarecimentos. Dias depois, porém, ele se declarou suspeito para continuar no caso, “por motivo de foro íntimo”. O caso agora está nas mãos da procuradora Daniele Cardoso Escobar.
“Nós, representantes e comunidade acadêmica e as suas famílias, ainda confiamos no MPF e na Justiça Federal, a fim de darem uma resposta à altura da balbúrdia que provocou danos concretos e desorganizou todo o semestre de um dos principais centros de produção científica e acadêmica do Brasil”, afirmou por escrito o advogado Henrique Quintanilha, um dos signatários da representação ao MPF-SC. Além dele, o documento também foi firmado pelos advogados David Areias Vianna, Jaqueline Zambom de Carvalho e Lincoln de Paula.
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