Além da aula em meio período, Lucas e Maria Eduarda fazem futebol e balé, respectivamente, no próprio colégio. Avaliar se a escola oferta atividades extracurriculares, se a criança tem vontade de participar (e se a família tem condição financeira de bancar esse custo adicional) é outra ponderação que deve ser feita. Afinal, algumas escolas já incluem no pacote da mensalidade uma ou duas atividades à escolha dos alunos. Outras, cobram à parte.
O gerente do Grupo Educacional Uninter, Gilberto Soares dos Santos, orienta que os pais questionem qual é o investimento feito no aperfeiçoamento de seu corpo docente, quais as temáticas sociais trabalhadas pela escola, como se dá a relação entre a escola e a família do aluno. Isso sem esquecer de confirmar se a escola está com seus compromissos legais em dia. "Vale a pena pedir para verificar a autorização de funcionamento, inclusive na educação infantil", lembra Marilza.
Os métodos de avaliação e como se dá o relacionamento entre a instituição e os pais também devem ser checados, além do tipo de material didático utilizado. Escolher entre matricular o filho em período integral ou meio período também deve ser discutido em casa. As exigências da lista de materiais, as condições de segurança da escola e das imediações também precisam ser avaliadas. "Verificar se a escola tem apoio médico, em caso de necessidade, também é importante", lembra Vera.
A alimentação escolar desde o lanche do intervalo até refeições completas, dependendo de quanto tempo o estudante fica na instituição também precisa ser ponderada: há locais que pedem que o aluno traga sua própria comida; outros mantêm refeitórios, cantinas. Há ainda as que restrigem alguns tipos de alimentos, como frituras e refrigerantes.
Não se pode esquecer de avaliar a infra-estrutura oferecida. É um lugar limpo? Bem arejado? Tem salas de aula amplas? Quadras de esporte? "Verifique se a escola oferece espaço tanto físico quanto temporal para atividades lúdicas", aconselha a professora Rosa.