Após a ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), negar no último sábado (4) pedidos de liminar feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e Advocacia-Geral da União (AGU) para restabelecer os critérios de correção da redação do Enem, o ministro da Educação, Mendonça Filho, confirmou que o MEC optou por não criar um ambiente de instabilidade jurídica com a escolha do tema da redação desta edição do ENEM.
“O primeiro ponto é respeitar uma decisão judicial, e nós respeitamos. O segundo é assegurar tranquilidade aos estudantes que prestaram o exame”, declarou Mendonça em entrevista coletiva neste domingo (5). “Não queríamos criar um ambiente de instabilidade e de dúvida para os estudantes que escreveriam a redação hoje, completou.
Mendonça Filho avaliou o novo modelo do Enem, aplicado em dois domingos. “O clima foi de normalidade, praticamente uniforme no Brasil como um todo. Tudo ocorreu bem tendo em vista o tamanho do exame”, disse.
O ministro confirmou que dois candidatos saíram da sala com o caderno de provas antes do horário permitido - um deles candidatos já foi identificado e será eliminado. Mendonça ainda confirmou que um terceiro candidato foi encontrado com um cigarro de maconha no bolso, mas que foi permitido que o estudante concluísse a prova.
O primeiro dia do Enem teve provas de redação, linguagens (língua portuguesa e língua estrangeira) e ciências humanas (geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). O segundo dia de provas será no próximo dia 12, com questões de matemática e ciências da natureza.
âà uma temática que dá margem a menos divergências ideológicas que as escolhidas nos últimos anosâ, disse Miguel Nagib. #Enem
Publicado por Gazeta do Povo em Domingo, 5 de novembro de 2017
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”