Imagens de uma aula sobre “pronomes neutros” em uma escola particular do Recife (PE) circularam nas redes sociais nesta quarta-feira (9). Nos slides projetados na aula, é possível observar neologismos como “obrigade”. O fato foi registrado no Colégio Apoio e ocorreu em uma turma do 8º ano.
A Gazeta do Povo entrou em contato com a escola pernambucana para saber qual era o objetivo de se discutir ou "ensinar" a questão em sala. Uma pessoa que disse ser funcionária da escola - mas que não quis informar o nome à reportagem - confirmou que a atividade ocorreu no colégio. Segundo ela, porém, essa temática não teria sido proposta pelos professores ou pela equipe pedagógica e sim pelos próprios alunos.
Quando perguntada se os pais tinham conhecimento sobre a realização da atividade, a funcionária disse apenas que o assunto seria tratado internamente e não forneceu mais informações sobre o caso.
Apesar de afirmar que a ação não foi proposta por um professor, a mulher reiterou que não iria disponibilizar o “material” para a reportagem.
Preconceito?
Em reportagem publicada em 2018, a Gazeta ouviu linguistas que explicaram que não há preconceito ao se usar o gênero masculino para se referir a um grupo de pessoas, homens e mulheres. A origem estaria no latim – que lançou as bases da língua portuguesa e de outras línguas latinas.
Os especialistas ressaltaram ainda que essas novas terminações que movimentos sociais pretendem acrescentar à língua portuguesa não tem amparo científico.
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