O processo de transição do Cefet-PR em universidade vem desde 1997, da necessidade de criar uma instituição voltada à graduação, já que os cursos técnicos haviam sido extintos pela Lei Nacional de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), de 1996.
Em 1999 o documento saiu do Cefet e, quatro anos depois, em junho de 2003, a proposta passou pelo MEC. "Foi quando o ministro Cristóvão Buarque disse: Vamos transformar o Cefet em universidade", recorda Netto. Em setembro de 2004, o projeto chegou à Casa Civil, alcançando o Congresso. A partir de então, passou por quatro comissões da Câmara e pelo Senado, até chegar às mãos do presidente Lula.
Com a mudança, Netto aponta as vantagens e desvantagens de uma transformação. "Há uma autonomia ampliada e passa a ter um leque maior de opções para a busca de recursos. Mas há o risco da perda da identidade, de negar o compromisso com a comunidade como acontece em muitas universidades. E é o contrário, tem que fortalecer a identidade e não se fechar", avalia o reitor "pro tempore".
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