São Paulo é o campeão no número de instituições bem avaliadas
Folhapress
O Sudeste concentra 77 escolas entre as 100 que tiveram melhor desempenho no Enem 2013. Destas, 28 ficam no estado de São Paulo, 23 no Rio de Janeiro e 22 em Minas Gerais. No ano anterior, essa concentração era ainda maior, com 84 escolas entre as 100 melhores.
A escola com o melhor desempenho no exame no país é o colégio Objetivo Integrado, que fica na capital paulista. A unidade, que pertence à rede particular e também liderou o ranking no ano anterior, teve média de 741,94 na nova avaliação.
Já a melhor escola pública é o colégio de aplicação da Universidade Federal de Viçosa, que ficou em 13.º lugar no ranking (nove posições abaixo em relação ao ranking do Enem 2012, quando esteve em 4.º lugar).
Médias
Para calcular as médias das escolas, a reportagem considerou as quatro provas objetivas do Enem linguagens e códigos, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Ao todo, 14.715 escolas compõem o ranking.
93 escolas entre as 100 com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são da rede particular. Outras seis são instituições federais e uma apenas é estadual o instituto de aplicação Fernando Rodrigues da Silveira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, que ficou na 99ª posição do ranking divulgado pelo Inep.
Depois de ficar sem nenhuma representante no top 100 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012, o Paraná voltou a ter duas instituições na lista das melhores colocadas na prova de 2013. O Colégio Alfa, em Cascavel, no Oeste do estado, atingiu a nota 686,3 e alcançou o 35.º lugar entre todas as escolas do país. O Colégio Dom Bosco, de Curitiba, ficou com média de 685 e a 37.ª colocação no ranking nacional. O resultado foi divulgado ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame.
INFOGRÁFICO: Veja o ranking das escolas bem avaliadas
De acordo com ranking obtido por meio de uma lista divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo, entre as 20 melhores escolas do Paraná, 12 são de Curitiba com um total de nove privadas e três públicas. As outras, todas particulares, se distribuem da seguinte forma: duas de Foz do Iguaçu (Oeste), duas de Londrina (Norte), uma de Cascavel, uma de Maringá (Noroeste), uma de Ponta Grossa (Campos Gerais) e uma de Umuarama (Noroeste).
O Paraná foi o único estado da Região Sul com escolas no top 100. A Região Sudeste acumulou 77 escolas nessa lista São Paulo teve 28, Rio de Janeiro 23 e Minas Gerais 22 e Espírito Santo 4. Já a Região Nordeste emplacou 17 instituições no ranking. O Centro-Oeste, por sua vez, teve três. Já o Sul ficou apenas è frente da Região Norte, que tem apenas uma escola no top 100.
Uma novidade entre os dados do Enem deste ano é a avaliação por nível socioeconômico, indicador composto pela média do nível socioeconômico dos seus alunos. No caso do Paraná, entre as 20 melhores colocadas, 15 possuem nível muito alto e outras cinco estão no nível alto. Se analisados os números no plano nacional, todas as escolas que estão entre as 100 melhores possuem alunos com nível "muito alto" ou "alto".
Para o presidente do Inep, Francisco Soares, o nível socioeconômico é importante para que possam ser desenvolvidas políticas para melhorar o aprendizado. "Isso [o resultado do Enem] é reflexo da desigualdade da sociedade brasileira, os alunos trazem mais ou menos de casa e a nossa escola ainda dá conta de compensar as exclusões que a sociedade criou", diz.
Segredo é revisar bemos conteúdos
As unidades de Cascavel e Umuarama do Colégio Alfa obtiveram, respectivamente, a primeira e a terceira posição do ranking estadual do Enem deste ano. E a solução encontrada pelo colégio para aumentar o rendimento, segundo a direção das instituições, foi muito simples: fazer com que os alunos estudem à tarde o que aprenderam de manhã.
O diretor, João Rodrigues, frisa que os dois colégios não oferecem aulas extras e nem de revisão. Há apenas espaços reservados para estudo e professores ficam à disposição no contraturno para tirar dúvidas pontuais. O método pode parecer estranho, já que os estudantes poderiam ir para casa para estudar em vez de continuar na escola. "Mas em casa tudo conspira contra", diz o diretor, citando tentações como televisão, redes sociais e sonecas.
O sistema, segundo ele, foi adotado há quatro anos e, desde então, o colégio vem obtendo boas notas no ranking. "O fato é que os alunos têm que ter um tempo para aprender e outro para praticar. É isso que faz a diferença, não adianta encher a cabeça deles de aula", ensina o diretor.
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