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Museu Oscar Niemeyer: Criança gosta de pintar e de misturar cores. A exposição Meu Bem, de Beatriz Milhazes, por isso, desperta atenção imediata nos pequenos. A obra dessa conceituada artista carioca é supercolorida, cheia de formas que remetem a flores e despertam o desejo de fazer igual. De resto, todo o MON desperta a curiosidade, a exemplo do Pátio das Esculturas ou o próprio “Olho”, como é chamado o anexo do museu. Falar sobre o arquiteto que dá nome ao museu pode levar a conversa para outros feitos de Niemeyer, como os vários edifícios em Brasília ou à Igreja da Pampulha, em Minas Gerais. Depois de um passeio desses, será difícil aos pequenos resistirem aos blocos de montar, lançando-se eles mesmos na arquitetura. |
Museu Oscar Niemeyer: Criança gosta de pintar e de misturar cores. A exposição Meu Bem, de Beatriz Milhazes, por isso, desperta atenção imediata nos pequenos. A obra dessa conceituada artista carioca é supercolorida, cheia de formas que remetem a flores e despertam o desejo de fazer igual. De resto, todo o MON desperta a curiosidade, a exemplo do Pátio das Esculturas ou o próprio “Olho”, como é chamado o anexo do museu. Falar sobre o arquiteto que dá nome ao museu pode levar a conversa para outros feitos de Niemeyer, como os vários edifícios em Brasília ou à Igreja da Pampulha, em Minas Gerais. Depois de um passeio desses, será difícil aos pequenos resistirem aos blocos de montar, lançando-se eles mesmos na arquitetura.| Foto:
  • Bosque Alemão: Um bom destino para quem quer unir num só passeio natureza, literatura e história. Situado no Jardim Schaffer, o bosque conta com equipamentos alusivos à cultura germânica do século 19, quando colonos alemães viviam na região. Destaque para a Torre dos Filósofos, uma estrutura de 15 metros de altura, construída com troncos de eucalipto, e sobre a qual está um mirante. A construção faz uma homenagem à tradição filosófica alemã, que deu origem a autores como Kant, Hannah Arendt e Martin Heidegger. Abaixo da torre tem início a parte preferida pelas crianças, a
  • Bosque do Papa: Outro passeio infalível para as crianças. O bosque foi inaugurado pouco tempo depois da visita do papa João Paulo II a Curitiba, em 1980. As lembranças do agora beato estão em toda a parte do ambiente, em fotografias, esculturas ou objetos usados em sua passagem pela cidade. Destaque para o Memorial Polonês, um tipo de vila com sete casas rústicas, todas construídas com troncos de pinheiros encaixados. O interior de cada uma delas diz algo sobre as tradições e fé do povo polonês, cuja imigração para a cidade começou em 1871. Uma das casas foi transformada em capela e é dedicada a Nossa Senhora de Czestochowa, a padroeira da Polônia. Os vários bancos distribuídos pelo bosque são um convite à leitura. O gramado encoberto pelas sombras das árvores, um chamariz para piqueniques. A ciclovia e a trilha que passam por dentro do bosque são boas opções para gastar energia.
  • Centro Histórico: Quem trabalha no centro da cidade acaba vendo essa região como mero ambiente de passagem. Mas um passeio tranquilo, a pé, partindo da Praça Tiradentes até o Largo da Ordem, revela um mundo de novidades para as crianças. Na região onde Curitiba nasceu, há muitas placas que contam a história dos edifícios e das igrejas, assim como esculturas de personalidades do passado. Destaque para o Memorial de Curitiba, no Largo, onde há obras públicas de artistas como Sérgio Ferro. Se a caminhada for feita num domingo, o visitante pode desfrutar da tradicional Feira do Artesanato, a Feirinha.
  • Museu do Expedicionário: Atraente especialmente para as crianças que adoram aviões ou tanques de guerra. A aeronave Thunderbolt, exposta bem em frente do museu, foi usada pelos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial, fato oportuno para conversar sobre patriotismo, história e virtudes, como a coragem e a esperança. A depender da idade das crianças, pode não ser a hora de falar sobre a guerra, mas o lugar ajuda a entender a necessidade de proteger os inocentes e o valor da paz. Para os maiores, que já têm aulas de geografia, o museu oferece a chance de entender como era a divisão dos países seis décadas atrás: o local é cheio de mapas e ilustrações.
  • Zoológico: Há quem ache uma visita ao Zoológico cansativa, devido à extensão. A dica é seguir os mapas e placas espalhados pelo local, montando um percurso, de modo a ajudar as crianças a praticarem o senso de orientação e a fazer escolhas. Figuras de animais selvagens estão na rotina de toda criança em idade escolar, seja nos desenhos animados ou livros de alfabetização, daí o interesse certo dos pequenos, principalmente pelos bichos maiores, como as girafas, onças e hipopótamos. Levar lápis de cor, canetinhas e cadernos pode proporcionar uma experiência lúdica, a de desenhar tendo como modelo um animal da selva de verdade.

Ruas e bosques da cidade são livros vivos para crianças em período de férias. Sem as obrigações de rotina, esses espaços têm o dom de ensinar.

Para as crianças, férias são sinônimo de brincar e de ficar com a família, mas nada impede fazer do período um tempo de aprendizado – de um jeito diferente e divertido. Mesmo sem uso de livros didáticos, lápis e borracha, museus, praças e parques zoológico funcionam como espaços para despertar a curiosidade e somar conhecimento.

Para pais e filhos aproveitarem ao máximo o convívio nessas semanas sem aulas, a Gazeta do Povo preparou um guia com sugestões de passeios que podem ser feitos dentro da cidade, a custos baixíssimos e com muito a acrescentar.

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