A Biblioteca Antonio Candido da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) foi alvo de pichações, que incluíram suásticas e frases como “poder branco” e “vai ter massacre #columbine”.
As pichações ocorreram durante o expediente da biblioteca, que tem acesso livre da comunidade, mesmo para pessoas sem vínculos com a universidade. Paredes, mesas, computadores e banheiros foram depredados.
O Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp publicou nota afirmando que câmeras de segurança registraram a ação e que tem “imagens claríssimas” dos autores dos atos de vandalismo.
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“Com desgosto, informamos que ontem à noite (terça-feira), durante o expediente, um boçal entrou na biblioteca Antonio Candido e praticou atos inaceitáveis de vandalismo e de ameaça à comunidade e a nossos valores”, diz a nota.
“Todas as providências administrativas, jurídicas e policiais estão sendo tomadas para identificar e processar o autor desse ato criminoso”, acrescenta.
Repercussão
Em nota enviada à Gazeta do Povo, a Unicamp afirmou que duas unidades da instituição decidiram abrir sindicância para apurar o caso.
“A vigilância da Unicamp está analisando imagens do circuito interno de câmeras para tentar identificar o autor das pichações. Será registrado boletim de ocorrência na Polícia Civil”, diz. “A Unicamp repudia toda manifestação ou ato que implique em violação dos direitos humanos e em discriminação de qualquer natureza”, completou.
Já na quinta-feira (16), a instituição divulgou a imagens do autor das pichações. “O material também já foi disponibilizado para a Policia Civil, que conduz as investigações. Quem reconhecer o suspeito ou tiver informações sobre a autoria do ato, deve entrar em contato com a Vigilância do Campus”, declarou a universidade.
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