A Polícia Federal e o Ministério Público Federal realizam uma operação contra uma quadrilha que, segundo os investigadores, se organizou para fraudar o Enem e concursos público.
O método usado pelos criminoso incluía a violação dos lacres da prova, o que permitia acesso antecipado ao conteúdo da prova. Além disso, o grupo utilizava ponto eletrônico para transmitir os gabaritos para os participantes do esquema. Segundo os investigadores, o grupo agiu nas edições de 2016 e 2017 do Enem. A operação acontece no Ceará, na Paraíba e no Piauí.
A Polícia Federal não deu detalhes do modo de operação e de quantas pessoas usaram os serviços da quadrilha. Mais informações devem ser divulgadas durante a tarde em entrevista coletiva.
De acordo com a Polícia Federal, uma vaga no curso de medicina – o mais procurado – custava R$ 90 mil reais. A quadrilha cobrava metade do valor de forma antecipada.
Ao todo, a Polícia Federal cumpre quatro mandados de prisão, 11 de condução coercitiva e 21 de busca e apreensão. A investigação apura a prática dos crimes de fraude a processo seletivo, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
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