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Os alunos das escolas públicas de Belo Horizonte participam do Programa Educacional de Resistência às Drogas, desenvolvido pela Polícia Militar. A parceria é o meio mais eficiente de evitar o uso de entorpecentes pelos jovens, segundo a PM.

A prática é simples: o policial vira professor e ensina os perigos e a violência do tráfico, cidadania, auto-estima. E tudo isso vale nota no boletim para passar de ano. São seis meses de curso e a garotada aprende a lidar com diferentes situações em que podem ter de lidar com as drogas. "Quando uma pessoa vai te oferecer drogas, você não pode aceitar. Você tem de falar que vai jogar bola, fazer outras coisas. Essas substâncias podem até te matar.", diz o estudante Davi Assunção.

A lição também é levada para casa: "Meu tio fuma e estou tentando ajudá-lo a parar com isso. Eu sei que isso vai trazer conseqüências ruins", afirma a aluna Júlia Martins. Quem se dedica ao curso ganha até formatura, com direito a platéia formada por pais cheios de orgulho.

"Nem sempre nós estamos preparados para falar sobre isso. As informações que eles trazem da rua, são muito fortes. E a escola tem um papel fundamental", diz Sara Regina, a mãe de um estudante.

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