Os classificados
Os dez alunos da Região Sul que disputarão a final da Olimpíada da Língua Portuguesa
Paraná
Rafaela Neneve (professora Cleonice Francisca da Silva Reolon Escola Jose Silvério de Oliveira, Cascavel)
Letícia Froiz Ribeiro (professora Leda Márcia Dias Dal Lin Escola Santa Rita de Cássia, Foz do Iguaçu)
Amanda de Paula de Souza (professora Lia Sandra Lourenço de Souza, Escola Luíza Rosa Zarpellon Pinto, Irati)
Laudiene Farias dos Santos (professora Ivone Simone Polli, Escola Nilce T. Zanetti, Campina Grande do Sul)
Santa Catarina
Michel Alan Pisa (professora Simoni Debarba, Escola Francisco Bertelli, José Boiteux, SC)
Renata Moraes (professora Sidamar Artifon, Núcleo Educacional Prof. Claudino Locatelli, Ipumirim, SC)
Marina Savizki (professora Rita Jubanski do Nascimento, Escola Alto Rio da Anta, Santa Terezinha, SC)
Rio Grande do Sul
Vanessa Thomas Becker (professora Neiva Martins de Camargo, Escola Margarida Pardelhas, Cruz Alta, RS)
Gabriel Pinho dos Santos (professora Cátia Mello Silveira, Escola Casemiro de Abreu, Rio Pardo, RS)
Brendo Willian Silva Skalski (professora Lisiane Rodrigues Goulart Escola Rui Barbosa, Mariluz/Imbé, RS)
A largada para a etapa final da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro foi dada ontem em Curitiba. Dez finalistas, alunos e professores, que saíram de cidades da Região Sul do país foram anunciados ontem, no Museu Oscar Niemeyer. Quatro deles são do Paraná. Durante a cerimônia, os 42 semifinalistas da categoria poesia de cidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul receberam medalhas de bronze como premiação. A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é um programa de estímulo à escrita e a leitura e atingiu cerca de 6 milhões de alunos da rede pública do ensino fundamental e médio. Participaram 5.445 cidades, número que corresponde a 98% do total de municípios brasileiros.
Antes da cerimônia de premiação, os alunos e professores envolvidos na produção dos 42 textos semifinalistas passaram por oficinas de formação e capacitação. Todos ficaram hospedados em um hotel no bairro Santa Felicidade. Conheceram pontos turísticos e puderam escolher obras de sua preferência em uma livraria montada especialmente para isso. Para a estudante da 4ª série Marina Savizki, 9 anos, moradora da zona rural da cidade de Santa Terezinha, em Santa Catarina, essa foi a oportunidade de adquirir seu primeiro livro próprio. "Só de estar aqui já é bom demais. Nunca tinha nem andado de elevador", diz a menina, que dependia do telefone de um vizinho para se comunicar com os pais. Para as colegas Letícia e Nádia Ribeiro, 10 anos, ambas de Foz do Iguaçu, ficar entre as finalistas foi a oportunidade de viajar de avião pela primeira vez. "Aprendemos muito e fizemos bastante amigos", afirmam.
Outras seis premiações regionais nos moldes da realizada em Curitiba estão programadas até o dia 19 novembro. Dos 150 finalistas sairão 15 vencedores a serem conhecidos no dia 1º de dezembro, em Brasília.
A troca de experiências culturais é um dos pontos destacados pela secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, para o governo federal adotar a Olimpíada da Língua Portuguesa como um programa de política pública. "O ganho está na aprendizagem. É um processo de formação tanto de alunos quanto de professores", diz. A Olimpíada existe desde 2002 e era comandada pela Fundação Itaú Cultural. A partir deste ano o Ministério entrou como parceiro do programa. Além da fase de premiação, que está ocorrendo ao longo de 2008, no ano que vem professores participantes dos 5.445 municípios irão receber capacitações.
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