O início das aulas dos cerca de cinco mil calouros da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) não teve trote, que está proibido pela própria instituição dentro dos câmpus. As informações são de uma reportagem publicada na edição desta terça-feira do jornal Gazeta do Povo.
Segundo o pró-reitor Comunitário e de Extensão, professor Adilson Seixas, dentro da universidade a segurança está garantida, o problema é fora dos portões da PUC. Nesta segunda-feira, porém, não foram registrados trotes nas imediações da universidade, durante a manhã e a tarde.
O Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) unificou a recepção aos novatos. Os alunos tiveram uma apresentação sobre a universidade, com a participação do Diretório Central dos Estudantes (DCE), e visitaram algumas instalações da universidade. O CCET resolveu, há alguns anos, incluir os pais na recepção. Na noite desta terça, eles poderão assistir a uma palestra semelhante à oferecida aos calouros.
Na Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar), a situação foi um pouco diferente. As aulas também começaram nesta segunda-feira, com 178 novos estudantes em seis cursos. Calouros descalços podiam ser vistos pela manhã em semáforos nas imediações da instituição, apesar dos avisos da direção desaconselhando tais práticas. A professora Denise Machado, da Extensão Universitária, afirmou que dentro da faculdade o trote está proibido. A Fepar promoveu uma festa com distribuição de brindes para integrar calouros e veteranos, e organiza o programa Calouro Solidário, desenvolvendo ações sociais com os novos alunos.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião