Palavrões e expressões obscenas escritas no quadro da sala de aula de uma turma de 6° ano provocaram a demissão do professor de português de uma escola pública de Brasília (DF). O caso aconteceu no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 104, da Asa Norte. Na última quarta-feira (13), o professor decidiu abordar o tema educação sexual e propôs aos alunos, que têm entre 10 e 12 anos, uma redação sobre sexo oral e anal. No quadro, escreveu uma lista de palavras grosseiras que a maior parte das crianças sequer conhecia.
A revolta partiu das próprias crianças, que fotografaram o quadro e gravaram áudios durante a aula. Chocados com o que classificaram como pornografia, os pais cobraram satisfação da direção do colégio. O caso foi parar na polícia. Um grupo de pais e o diretor do CEF 104 registraram queixa contra Wendel Santana, que tem 25 anos. A ocorrência descreve que o professor de português do 6º ano ministrou aula com conteúdos e palavreados completamente inadequados e fora do currículo escolar.
O que diz o professor?
O professor Wendel Santana reconheceu ter escrito as expressões de conotação sexual no quadro da escola e alegou que a intenção era mostrar a diferença entre maneiras formais e informais de falar sobre sexo, como exercício de linguagem. Disse também que não recebeu treinamento adequado para dar aulas para aquela faixa etária, conforme informou o G1.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal disse que vai rescindir o contrato do professor, que é temporário. Os estudantes receberão apoio do Serviço de Orientação Educacional.
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