Um professor de uma escola de ensino médio em Oxford, na Inglaterra, foi suspenso após se referir como “menina” a uma aluna que se identifica como garoto.
A suspensão ocorreu depois que a mãe da criança se queixou à administração da insituição, e o professor Joshua Sutcliffe corre risco de demissão. Em resposta, Sutcliffe está processando a escola.
De acordo com a mãe do aluno, Sutcliffe teria usado o termo “garotas” para se referir a um grupo em que o estudante estava presente. O estudante teria ficado furioso com a situação e o professor de matemática teria tentando acalmá-lo.
“Fiz esse comentário sem querer, eu não queria projetar nada no estudante”, explicou Sutcliffe em entrevista ao programa This Morning. “Obviamente, é papel do professor tratar todos os alunos com respeito e dignidade.”
Investigação
Depois de uma semana de investigação, a escola constatou que Sutcliffe errou o gênero do aluno, “demonstrando comportamentos discriminatórios”. O professor foi suspenso do cargo e corre risco de demissão.
“O diretor falou comigo e disse que haveria uma investigação e que isso duraria um dia, uma segunda-feira, então fiquei sem saber se poderia lecionar novamente. Mas esse processo estava acontecendo durante vários dias. Eu chegava lá dia após dia esperando poder ensinar meus alunos, fazer o que gosto, e então um dia descobri que haveria uma reunião disciplinar”, explicou Sutcliffe. “Errar o gênero de um aluno pode acabar custando o meu trabalho”, prosseguiu.
Processo
Agora, Sutcliffe está processando a escola, alegando que a sua política é autoritária. “Lamento que as nossas relações tenham chegado a este ponto, mas sinto que não tenho escolha senão trazer processos legais contra vocês sem aviso prévio”, disse o professor em carta enviada à administração da escola.
Sutcliffe defendeu sua posição no programa This Morning, dizendo que se apoia em conhecimentos biológicos: “Acredito que daqui para frente as nossas políticas devem ser influenciadas pela biologia e pela lei, em vez de uma ideologia.”
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