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UEPB

Professora de universidade impede policial de fazer prova fardada 

“Não é possível avaliar a questão ou tomar alguma medida sem o relato fiel do que ocorreu”, justificou a UEPB. | Reprodução.
“Não é possível avaliar a questão ou tomar alguma medida sem o relato fiel do que ocorreu”, justificou a UEPB. (Foto: Reprodução.)

Uma polítical militar que é aluna da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi impedida de entrar em sala de aula na última terça-feira (31). O motivo: ela estava fardada. No início de outubro, a UEPB foi palco de uma apresentação chamada “Trajeto com Beterrabas”; uma artista se despiu nas dependências do Campus I da UEPB, em Campina Grande

A proibição foi feita por uma professora do curso de Direito, que não autorizou a entrada da estudante enquanto ela estivesse fardada e armada. Após a proibição de acesso da estudante à sala de aula, outros policiais militares estudantes do campus de Guarabira tentaram intervir, mas foram impedidos pelo coordenador do curso. 

Em nota, a Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Bombeiro Militar da Paraíba anunciou que “vai buscar todos os meios jurídicos cabíveis contra a professora”. A organização declarou que pedirá o afastamento da professora. 

“O episódio causa constrangimento não só a pessoa da policial, mas a todos os integrantes da corporação, demonstrando claro preconceito profissional, o que deve ser combatido nos dias atuais”, diz a nota. 

Já a UEPB afirmou que está averiguando os fatos e por meio da ouvidoria geral e procuradoria geral da universidade pretende ouvir todas as partes envolvidas e testemunhas para “dirimir as dúvidas e contradições das versões apresentadas até o momento”.

“Não é possível avaliar a questão ou tomar alguma medida sem o relato fiel do que ocorreu. Tão logo o ouvidor e o procurador apurem toda a situação, com as versões de ambas as partes envolvidas e de testemunhas, a Reitoria da UEPB comentará o caso e informará as medidas cabíveis a serem tomadas sobre a questão”, justificou.

A organização do evento defendeu a performance nas redes sociais e apontou os críticos como “pessoas de má fé”.#GazetadoPovo via #Educação

Publicado por Gazeta do Povo em Quarta-feira, 18 de outubro de 2017

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