Professores e alunos da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, começaram uma campanha pela demissão da professora Lauta Tanner, feminista e lésbica, que alega em aulas, projetos de pesquisa e nas redes sociais que “um homem jamais será uma mulher”.
Professora assistente da disciplina de Estudos Feministas na instituição, Tanner está sendo acusada de “transfobia” pela “Corrente Feminista” e outras entidades feministas e LGBTs.
Tanner repete que as “mulheres transexuais” – homens biológicos – estão se apropriando erroneamente de uma identidade feminina. O fato seria apenas mais uma “diretriz patriarcal” imposta pelos homens às mulheres.
“Verdade≠ ódio. Silenciar a mulher≠progressista.
Gênero=hierarquia social patriarcal imposta na base do sexo – não uma identidade inata, ou sentimento pessoal. Mulher=mulher humana adulta.
Cirurgias/hormônios ≠ mudança de sexo ou gênero.
Nenhum homem pode ser uma mulher”, escreveu Tanner no Twitter.
Em sua imagem no perfil do Twitter, ela declara: “Uma mulher é alguém com um corpo feminino e qualquer personalidade... não uma ‘personalidade feminina’ em um corpo qualquer. Qualquer outra definição é sexismo”.
Alunos e ex-alunos acusaram oficialmente, por meio de uma nota pública, a universidade de transformar o campus em um ambiente “inseguro” e que, caso Tanner continue a dar aulas, a Reitoria seria “cúmplice da violência contra os transexuais”. Em um artigo recente, o Daily Nexus fez uma lista de tuítes questionáveis da professora.
A universidade informou que está preparando uma resposta para a queixa dos alunos.