A Prefeitura de Birigui, cidade em São Paulo, está investigando o caso de uma professora que utilizou, durante atividade didática com alunos de 8 anos, um quadrinho de "humor" cujo conteúdo contém adulteração pornográfica.
Veja a tira aqui.
A docente assumiu o erro e se justificou dizendo que, "durante a apertada agenda do dia a dia", entregou o material, retirado da internet, sem ter lido.
A tarefa do dia 5 de abril, para uma das turmas do Ensino Fundamental da Escola Municipal Dirce Spínola Najas, era identificar "a graça" presente na seguinte tirinha:
Essa, por outro lado, seria a tira original:
O fato causou indignação de pais, que imediatamente contataram a instituição de ensino. No dia 8, uma reunião foi realizada na escola, com a presença da professora, diretores da instituição, representantes da Secretaria de Educação e vereadores do município.
De acordo com a assessoria da Secretaria de Educação de Birigui, a professora "não percebeu que a tira da personagem Magali continha conteúdo inadequado", por conta da "apertada agenda do dia a dia".
Aos pais, ela "assumiu que entregou" o material sem ter lido o conteúdo", mas não tinha intenção de utilizar material com conteúdo pornográfico.
Após o episódio, a Prefeitura de Birigui abriu uma sindicância para apurar o caso. A investigação está em andamento e a professora, que trabalha na Rede Municipal de Ensino há 15 anos, continua a lecionar na instituição.