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Os professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) decidiram, em assembléia realizada nesta terça-feira (25), em Curitiba, recusar a proposta de reajuste salarial apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) e marcaram um indicativo de greve para 7 de novembro, caso as negociações entre o Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e o governo federal não avancem.

Na última reunião entre o MEC e o Andes, realizada em 19 de outubro, os professores haviam apresentado uma contraproposta ao governo, que ofereceu reajuste de 25% para algumas categorias. Porém, o sindicato quer que esse aumento seja de 18%, mas estendido à toda a categoria. O MEC afirma não poder aceitar esse reajuste, uma vez que ele representaria R$ 400 milhões a mais do que tem disponível para as negociações (R$ 500 milhões).

A Associação dos Professores da Universidade Federal do Paraná (APUFPR) está otimista com o rumo das negociações. Segundo o secretário-geral da entidade, João Negrão, a questão eleitoral que ronda a UFPR nos últimos dias contribuiu para a não-adesão à greve nacional que toma conta do ensino superior no Brasil. "Existe um grupo de professores dentro da associação que não acredita mais nas greves, nessas paralisações, como forma de protesto", declara Negrão. Contudo, o secretário reafirma a possibilidade de greve, caso não aconteça um avanço nas negociações.

Em todo o Brasil, 37 instituições federais de ensino superior estão em greve desde agosto. Uma nova reunião entre o MEC e o Sindicato será realizada nesta quarta-feira, a partir das 14h30, na sede do ministério em Brasília.

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