Os sindicatos que representam os professores das universidades Federal (UFPR) e Tecnológica (UTFPR) promovem nesta terça-feira (7), às 14 horas, assembleias para avaliar a greve da categoria, iniciada em 17 de maio. Docentes das duas universidades decidiram, no dia 30 de julho, manter a paralisação por tempo indeterminado. Na UFPR, a reunião será no Auditório da Administração, no Centro Politécnico. Já os professores da UTFPR se reunirão no auditório do câmpus Curitiba.
Após 81 dias de greve, estudantes das universidades e institutos federais do país continuam sem perspectiva de volta às aulas. O Ministério da Educação reafirmou na sexta-feira (3) a decisão do governo de encerrar a negociação com as entidades de classe que rejeitaram a proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo 25% a 40% em três parcelas até 2015.
O único sindicato que aceitou a proposta, a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais (Proifes) está recebendo duras críticas das outras três agremiações sindicais que representam os professores, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
O Andes, o Sinasefe e o Condsef afirmam que a proposta do governo não contempla as principais reivindicações dos professores a reformulação do plano de carreira e melhores condições de trabalho. Além disso, os reajustes salariais prometidos, de 25% a 40% até 2015, não incluem a criação de uma data-base, o que possibilitaria rever esses números caso a inflação no período seja maior.
Nas assembleias da UFPR e da UTFPR desta terça, não está prevista a votação pelo fim da greve, mas o tema pode ser proposto durante o encontro. Os dois sindicatos informaram, no entanto, que é muito difícil que isso ocorra.
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