Dezenas de professores foram até a frente da casa do deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná, Luiz Claudio Romanelli (PSB), na tarde deste sábado (15), no bairro Campo Comprido, em Curitiba.
Os professores foram até o local com um carro de som para pedir a retirada da mensagem do poder Executivo que corta o reajuste dos servidores do estado. Por lá, também cantaram parabéns e dividiram bolo em comemoração ao dia dos professores. A votação da emenda que cancela o reajuste está com a tramitação suspensa na Assembleia. Diante do quadro, a categoria aprovou o indicativo de greve, que deve começar na próxima segunda-feira (17).
De acordo com o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, há uma agenda de vigílias agendadas em frente à residência de parlamentares estaduais e federais neste fim de semana para pedir o apoio dos deputados tanto pelas pautas da categoria quanto para questões como a Medida Provisória (MP) 746, que promove mudanças no ensino médio. “É um fim de semana de mobilização, buscando o apoio dos parlamentares para as pautas da categoria”, afirmou.Apesar da informação de que outras mobilizações estariam sendo feitas, nenhuma outra foi apurada pela reportagem.
Diálogo
Romanelli afirmou que a manifestação foi “absolutamente tranquila” e que respeita o direito dos professores de se manifestarem. De acordo com o deputado, os professores pediram apoio na discussão com o governo, que afirma não poder pagar o reajuste dos servidores. “Foi tudo dentro de um clima respeitoso”, disse.
O parlamentar afirmou ainda que o governo tem uma posição de que não há como pagar a data-base, mas que a questão precisa ser debatida. “Nas relações de trabalho, é preciso que exista uma mediação que seja viável financeiramente para o estado e boa para os funcionários também. Sempre há espaço para negociação”, comentou.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares