Com a nova linha adotada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e por outras instituições, o vestibular teve importantes alterações. Os candidatos passam a ser avaliados por sua capacidade de raciocínio. Sem macetes nem fórmulas prontas. Ainda assim, há conteúdos básicos em cada disciplina que requerem atenção maior dos estudantes. Sem dominar certos tópicos é quase impossível fazer uma boa prova. A reportagem do Caderno do Estudante, da Gazeta do Povo, publicado nesta segunda-feira (2), ouviu uma equipe fera de professores, que identificou os conteúdos dos quais o vestiba não pode fugir.
BiologiaSegundo a professora Elvira Sampaio, do curso Decisivo, ler revistas e jornais é quase tão importante quanto estudar a apostila de Biologia. Não se assuste se aparecer alguma coisa sobre células-tronco ou clonagem na prova. Tempos modernos! Vale a pena passar os olhos em citologia (divisões celulares e embriologia). Saber sobre ácidos nucleicos e síntese de proteínas também é bom. Em Botânica, vide fisiologia vegetal. Ah, sim, não esqueça das doenças típicas brasileiras e assuntos relacionados à Ecologia.
QuímicaEm Química Geral, dê atenção às propriedades periódicas dos elementos. A dica é do professor Osvaldo Gallego Campos, do Dom Bosco. Ele elenca ainda os tópicos relacionados à sinética química (velocidade das reações, equilíbrio químico e ph). Na parte de Orgânica, vale destacar as funções químicas, propriedades e isomerias. "Sabendo esses conteúdos o aluno pode fazer qualquer prova", conclui.
Língua PortuguesaA professora Glaucia Lopes, do Dom Bosco, só no capítulo de Gramática, por exemplo, destacou a concordância verbal e nominal, regência, uso dos pronomes relativos, relação semântica das orações subordinadas, pontuação e coerência e coesão. "Regência e pronomes relativos são temas em que o pessoal mais erra", acrescenta.
Mudando de saco para mala, em Literatura, além dos livros que as instituições indicam, a boa é ler bem os enunciados das questões, para saber o que exatamente está sendo cobrado. Cuidando com interpretações equivocadas. Na Redação, valem as mesmas regras da Gramática.
HistóriaSenta que lá vem o professor Ari, do Dom Bosco, falar do assunto. Em História Geral, ele indica Grécia e Roma, com enfoque na contribuição política e cultural desses povos. Idade Média também é importante, principalmente o sistema feudal e a crise na Europa feudal. De Idade Moderna saiba tudo sobre os séculos 15 e 16 (navegações, Renascimento, etc.). Revolução Francesa, as duas guerras e Revolução Industrial são destaques. Em História do Brasil, estude os ciclos econômicos do período colonial. Do Império, atente para as revoltas e a economia na segunda metade do século 19. Da República, lembre da Era Vargas, República Velha e industrialização do Brasil moderno. GeografiaPara o professor Marcos de Franco, do colégio Decisivo, a prova de Geografia vai cobrar do aluno muita coisa sobre relações políticas e econômicas, principalmente a internacionalização dos capitais. "Hoje, a disciplina foca a contextualização dos dados e não temas pontuais", afirma. Ele destaca como assunto quente o estudo das populações (cultura, características, níveis de desenvolvimento), aspectos econômicos e recursos naturais das nações.
MatemáticaNa visão do professor Adilson Longen, do Positivo, tudo em Matemática é importante, principalmente nos vestibulares modernos. "Os conteúdos são trabalhados de maneira inter-relacionada nas questões", justifica. Não adianta decorar a fórmula do seno. Tem que entender o conceito por trás disso tudo. Não tem como sair pela tangente!
FísicaF = m.a. A primeira Lei de Newton é muito importante. Pior é que a segunda também é. De acordo com João Francisco Kasecker, do Decisivo, elas exercem influência até em outros capítulos da Física. Ele destaca ainda a parte de vetores e também de ótica. Acústica á assunto quentíssimo. Da mesma forma, dê uma boa estudada em lançamento oblíquo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura