Os profissionais de educação da rede estadual de ensino - e da municipal de Curitiba - podem pedir afastamento de suas funções para cursar mestrado ou doutorado, sem perder o direito ao salário. Para conseguir o benefício, é preciso comprovar aprovação em algum curso, fazer solicitação junto à respectiva secretaria e seguir as regras. No entanto, as vagas para este ano já foram preenchidas.
Apesar do afastamento sem prejuízo no salário, os governos estadual e municipal não dão ajuda de custo para o profissional pagar o curso de pós-graduação.
No caso da rede municipal da capital, o profissional precisa enviar solicitação a uma comissão interna da secretaria, que fará a análise. "Não tem concurso. É tudo muito tranquilo", disse a secretaria municipal da Educação, Roberlayne de Oliveira Borges Roballo. Neste ano, os 26 servidores aprovados em cursos de pós-graduação foram liberados. Desde 2012, quando o projeto foi lançado, 58 profissionais iniciaram cursos de pós-graduação.
Já na Secretaria Estadual da Educação há 300 vagas por ano. Desde a criação do projeto, em 2011, 350 profissionais foram contemplados com o benefício. A professora Lilina Schenfelder, de 49 anos, é uma delas. "Com essa possibilidade a gente consegue estudar. É um grande sonho", disse. O critério para seleção leva em conta tempo de serviço e currículo. As inscrições para 2014 devem ser abertas ainda neste ano, mas a data ainda não foi definida.
Além de afastamento para pós-graduação, o profissional da rede estadual também pode fazer cursos internos de aperfeiçoamento no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). São 2,1 mil vagas por ano. O processo seletivo também envolve análise de currículo e tempo de casa.
As inscrições para 2014 serão abertas ainda neste ano. Há 4 mil professores e profissionais da educação atualmente nos cursos do PDE. Desde o lançamento do projeto, em 2007, 2,7 mil já participaram.