Formada em Psicologia, a professora Natalia Moreira dos Santos usa o jornal desde o ano passado, quando ingressou na rede de ensino do Colégio Sesi. Na rede, no início de cada bimestre, os alunos se inscrevem em oficinas interseriadas. Cada oficina apresenta um desafio que deve ser trabalhado em equipes, durante o bimestre e em todas as disciplinas, de maneira inter e transdisciplinar. A experiência com o uso do jornal nas oficinas tem sido positiva, segundo ela, pois já integra a rotina dos estudantes como recurso didático.
Guerra e Paz
"O desafio da oficina Guerra e Paz era aprender sobre os grandes conflitos mundiais e propor possíveis soluções para conter os conflitos humanos do cotidiano", explica Natalia, que leciona na unidade de Rio Branco do Sul. A professora trabalhou o conteúdo Resolução de Conflitos dentro de Psicologia e explorou as interações entre equipes de trabalho, os conflitos, as formas de lidar com eles e o papel do líder.
Mídia e argumentação
Os alunos ficaram livres para encontrar notícias que contextualizassem as temáticas do desafio. Analisaram reportagens sobre os conflitos na Ucrânia, manifestações pelo Brasil e os 50 anos do Golpe Militar de 1964. "Alguns relacionaram a influência política e econômica dos conflitos e o autoritarismo da Ditadura Militar com as formas de liderança nas equipes de trabalho, por exemplo", cita a professora. "O jornal traz notícias de conflitos diversos, mas também dá exemplos de cooperação, de pessoas e ONGs que lutam pela paz na sociedade. Podemos propor um desafio em que os alunos elaborem maneiras de resolver tais conflitos ou de expandir as boas práticas, realizando atividades em sua comunidade."
Produção textual
A escrita dos alunos foi avaliada na disciplina de Língua Portuguesa e Produção Textual, com a professora Nadiane do Rosario Veloso. Para ela, a atividade foi uma ótima maneira de abordar a contextualização das produções e também eficaz para prepará-los para o vestibular e Enem devido à quantidade de assuntos atuais.
Vida pessoal e profissional
Segundo Natalia, a Psicologia no ensino médio só traz benefícios, pois promove autoconhecimento, compreensão de aspectos da vida, como a adolescência, além de outros elementos do desenvolvimento humano, como as relações interpessoais. A maioria dos alunos se interessa pelos conceitos e temas que a Psicologia propõe. Além disso, há envolvimento dos pais, promovendo também a reflexão sobre a educação, a vida afetiva e profissional de seus jovens. www.lerepensar.com.br
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