Ouça este conteúdo
Quase 14 meses após a suspensão das aulas presenciais no Brasil, a situação ainda é incerta em boa parte dos estados quanto à reabertura das escolas. Enquanto isso, muitos alunos ainda não conseguem acompanhar as aulas online, o aprendizado remoto está longe do ideal e as perdas educacionais se acumulam.
Diversos estudos mostram um cenário cada vez mais desafiador para a educação. A cada dia em que as escolas ficam fechadas, a situação se agrava. Alunos de baixa renda e as crianças em fase de alfabetização estão entre os mais prejudicados. Confira alguns textos que explicam a complexidade dessas questões:
- Pobreza e falta de recursos: por que no Brasil a alfabetização a distância é mais difícil
- Brasil pagará preço alto por “escolher abrir bar antes de escola”, diz presidente de ONG
- Desigualdade educacional: alunos pobres têm mais prejuízos com escolas fechadas
- Editorial: O alto custo das escolas fechadas
Além disso, a aprendizagem dos alunos brasileiros - que antes da pandemia já atingia níveis longe dos ideais - tem regredido nos últimos meses. Entenda o caso:
Crianças e adolescentes fora da escola também correm riscos de serem submetidos à violência ou sofrerem com a insegurança alimentar. Leia mais:
Apesar do receio de alguns setores, estudos já comprovaram que a abertura das escolas não foi fator decisivo para a disseminação do coronavírus:
Mas os sindicatos têm se mostrado contra o retorno das aulas. Alguns exemplos disso:
- Se depender dos sindicatos, volta às aulas presenciais pode demorar no Brasil
- Sindicato sugere que crianças podem ser culpadas por mortes caso escolas reabram
- Sindicatos recorrem à judicialização e a greves para impedir volta às aulas presenciais
- Sindicato orienta professores a não revelarem se receberam vacina contra Covid-19
Uma das soluções para o impasse é a inclusão dos professores nas listas de prioridade para vacinação contra Covid-19. Saiba mais:
Contudo, o fechamento das escolas não é um problema que afeta apenas o Brasil. Milhões de crianças e adolescentes estão fora das instituições de ensino e muitos deles correm o risco de não retomar os estudos quando a pandemia acabar: