| Foto: /

Mais da metade dos médicos com diploma no exterior que tentaram passar no exame do Ministério da Educação, o Revalida, pré-requisito para trabalhar no Brasil, foram reprovados. Dos 3.993 participantes da prova, apenas 43% foram aprovados (1683) em 2015.

CARREGANDO :)

MEC fará exame que será critério para formatura de alunos de medicina

Leia a matéria completa
Veja também
  • MEC muda regras para redistribuir vagas não ocupadas no Fies
  • Projeto Equidade completa um ano em Curitiba e faz história ao reduzir a evasão pela metade
Publicidade

A maior parte dos reprovados é formada por brasileiros que estudaram no exterior. Do total do país que fizeram a prova, 2240 pessoas, só 921 conseguiram passar, 41%. Proporcionalmente, o país pior colocado foi a Bolívia, dos 707 médicos no exame, apenas 28,6% conseguiram a aprovação. Os mais bem-sucedidos foram Argentina (67% de aprovados), Uruguai (61%), Equador (60%), Colômbia (59%) e Cuba (53%).

O exame, criado em 2011 para padronizar o processo de revalidação de diplomas de Medicina, teve recorde de inscritos em 2015, 98% a mais em relação a 2014. O índice de aprovação em 2014 também foi menor, 32,6%.

O Revalida avalia cinco grandes áreas da formação profissional médica no Brasil, definidas em lei: Clínica Médica, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria, Cirurgia, Medicina da Família e Comunidade (Saúde Coletiva). O processo seletivo do Revalida é feito em duas etapas que inclui uma prova escrita e outra de habilidades.

Os países com maior número de profissionais inscritos foram o Brasil (2349), Colômbia (248), Cuba (183), Venezuela (142), Peru (133) e Argentina (109).