Indicada por Ricardo Vélez Rodríguez para o cargo de Secretária Executiva do MEC (Ministério da Educação), após a demissão de Luiz Antonio Tozi, Iolene Lima anunciou, através do Twitter, nesta sexta-feira (22), que não faz mais parte da pasta. Em mensagem, ela escreveu que "não sabe o que dizer". A nomeação da educadora nem chegou a ser publicada no Diário Oficial da União (DOU), embora ela tenha acompanhado o ministro em uma viagem à cidade de Suzano, após um massacre em uma escola que deixou 10 mortos.
Leia também: MPF e deputados do PT e PSOL querem investigação de Vélez após carta a escolas
DIÁRIO DE CLASSE: O mínimo que você precisa saber para entender o que acontece dentro de escolas e universidades
"Hoje, após uma semana de espera, recebi a informação que não faço mais parte do grupo do MEC. Não sei o que dizer, mas confio que Deus me guardará e guiará!", tuitou Iolene, além de desejar "ao governo do nosso Presidente Bolsonaro e ao Ministro Ricardo Vélez, o melhor!".
Iolene chegou ao MEC em janeiro para ocupar uma das diretorias da Secretaria de Educação Básica. Apontada como uma evangélica moderada, ela já foi uma das dirigentes da Associação de Escolas Cristãs de Educação por Princípios, uma ONG que apoia escolas confessionais.
Iolene foi uma indicação de Tozi. Ela dirigia o Colégio Inspire que adota "educação por princípios" e "visão bíblica cristã". A instituição é mantida pela Primeira Igreja Batista, de São José dos Campos, e inclui educação cristã em seu currículo.
Crise no MEC
Desde o começo do ano, o Ministério da Educação sofre uma 'dança das cadeiras'. Depois de várias demissões na pasta, muitas por influência do escritor Olavo de Carvalho, há quem diga que o próprio ministro Vélez não 'vai durar muito'.
Deixe sua opinião