Servidores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) protestaram nesta quarta-feira (25) contra o reajuste oferecido na terça (24) pelo governo, que varia entre 25% e 40%. A manifestação ocorreu no prédio da reitoria da instituição, na Ilha do Fundão, na zona norte da capital fluminense.
Para o presidente da Associação de Docentes da UFRJ, Mauro Iasi, o governo federal precisa apresentar proposta mais ampla para que a greve termine. "Nós vamos insistir para que o governo responda aos pontos que foram apresentados na reunião passada. Enquanto não responder, a greve continua", destacou. Os professores e servidores reivindicam reestruturação das carreiras e investimentos nas universidades públicas.
A coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ, Noemi Andrade, que representa os servidores administrativos da universidade, criticou a forma de negociação do governo."É pelo menos um descaso, então ele [governo] está privilegiando uma classe de trabalhadores. Assim, joga na desmobilização porque negocia com um grupo e só debate com outro", reclamou.
Além da paralisação dos servidores, cerca de 200 alunos da UFRJ ocuparam na terça (24) o prédio onde funcionava a casa de eventos Canecão, que foi devolvido à universidade há cerca de dois anos. Os estudantes querem que o local seja transformado em um centro cultural aberto ao público. O grupo diz que deixará o local somente depois de ser recebido pela reitoria da UFRJ.
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