O Brasil está nos últimos lugares dos rankings internacionais de ciências, matemática e línguas. Mas alguns parlamentares pretendem que a já combalida escola brasileira dê conta de outros temas.
Uma rápida visita ao site da Câmara dos Deputados é capaz de revelar quantos projetos de lei do tipo foram apresentados nos últimos anos por deputados. A tentação de usar o cargo para alterar o currículo nacional parece muito grande, por isso separamos alguns dos projetos mais curiosos.
1 – Línguas indígenas
O texto do deputado Padre Ton (PT-RO) prevê a inclusão obrigatória de “rudimentos do tronco linguístico dos povos indígenas majoritários” no currículo escolar.
2 – História cigana
Helder Salomão (PT-ES) quer incluir “História e Cultura Cigana” no currículo oficial da rede de ensino. Para ele, “a cultura cigana sempre foi desconsiderada e desrespeitada”. O parlamentar acredita que “retirá-los da invisibilidade proporcionará um terreno mais fértil para a construção de políticas públicas de promoção dos direitos humanos para os povos ciganos”.
3 – Ética no uso das tecnologias
O deputado Vicentinho Júnior (PR-TO) pretende incluir o ensino de “ética, equilíbrio e habilidades no uso de tecnologias” como parte das diretrizes dos conteúdos curriculares da educação básica.
4 – Educação para o trânsito
O projeto apresentado por João Caldas (SD-AL) obriga escolas de ensino básico e médio a adotarem a disciplina. A matéria ocuparia no mínimo uma hora e 40 minutos por semana e incluiria noções de primeiros socorros.
5 – Educação alimentar
A ideia de Bruno Rodrigues (PSDB-PE) teria incluído no currículo “noções de educação alimentar e nutricional”. A medida é uma necessidade “premente”, argumentou ele, sem sucesso: a proposta acabou rejeitada.
6 – Direitos Humanos
Enio Bacci (PDT-RS) apresentou um projeto para incluir a disciplina “Direitos Humanos” a partir do ensino básico, em todas as escolas públicas. Curiosamente, projeto não detalha o conteúdo a ser ensinado em sala.
7 – Noções de Defesa Civil
O projeto de Jerônimo Goergen (PP-RS) tem entre seus objetivos “incentivar a participação nas questões comunitárias, no sentido de promover a defesa comunitária”.
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