O Sindicato dos Professores no Estado do Paraná (Sinpropar) quer criar um órgão que fiscalize e controle os reajustes das mensalidades de escolas particulares, desde a educação infantil até o ensino superior. Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, o presidente da entidade, Sérgio Gonçalves Lima, disse que as instituições privadas estariam praticando aumentos abusivos, acima da inflação, sem garantir um reajuste salarial justo aos professores.
De acordo com a matéria, Lima acredita que, para garantir um salário justo, o professor acabará prejudicando os alunos ao recorrer a uma carga horário acima do recomendável e, consequentemente, dando menos atenção aos seus discentes.
A proposta do sindicato é formar uma comissão com membros do poder público, dos pais, alunos, professores e até das próprias instituições privadas para avaliar as planilhas de custo que embasam o reajuste.
Já o presidente do Sinepe (Sindicato que representa as escolas), José Manoel de Macedo Caron Júnior, afirmou ao jornal que a criação de uma estrutura de fiscalização não tem procedência. "O plano pedagógico é acompanhado pelo conselho e pela secretaria estadual e em relação as mensalidades já contamos com o Procon", opinou. Segundo ele, a atitude do sindicato dos professores é uma "chantagem" da categoria, que não quer aceitar as condições para fechar o acordo salarial deste ano.
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