Governo de São Paulo vai adotar novas regras para o retorno do ensino presencial.| Foto: Unsplash
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O governo de São Paulo publicou nesta quarta-feira (7) um decreto com novas orientações para o retorno das aulas presenciais a partir de 2 de agosto. Para justificar as novas medidas, a gestão de João Doria (PSDB) afirmou que permanecer com as escolas abertas e seguras durante a pandemia de coronavírus é uma medida essencial.

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Além disso, segundo a administração estadual, as aulas e atividades presenciais são necessárias para garantir a aprendizagem e a manutenção da segurança física e mental de crianças e jovens.

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De acordo com o documento, não haverá mais limitação do número de alunos em sala de aula. Mas as regras sanitárias como uso de máscara e álcool em gel continuam valendo. Além disso, deverá ser observado o distanciamento mínimo de 1 metro entre as pessoas. Anteriormente, o estado determinava que cada sala de aula poderia ter a presença de no máximo 35% dos alunos matriculados e que a distância entre os estudantes deveria ser de 1,5 metro.

Além do Ensino Fundamental e Médio, o decreto também trata do Ensino Superior. Agora, aulas em universidades e faculdades também poderão retornar, seguindo as mesmas regras estipuladas para o funcionamento do setor de serviços, que prevê presença de até 40% da capacidade de cada local.

Para embasar as novas regras, governo paulista usou dados sobre a propagação do coronavírus no ambiente escolar. De acordo com o Segundo Boletim Epidemiológico da Educação, a incidência de casos prováveis, entre 3 de janeiro e 1º de maio de 2021, foi de 98 casos para cada 100 mil pessoas vinculadas à rede estadual, representando incidência 31 vezes menor do que aquela observada na população em geral.

Conforme o governo de São Paulo, os casos de Covid-19 entre crianças de 0 a 9 anos representam apenas 2,8% do total; na faixa etária de 10 a 19 anos, a taxa é de 6,1%. Já o número de óbitos pela doença na faixa etária de 0 a 19 anos corresponde a 0,2% do número total. Também foi verificado que nos municípios paulistas em que as atividades presenciais escolares foram retomadas, não foi percebido aumento da incidência de casos, tampouco da mortalidade.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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