A população indígena está estudando mais. Segundo o censo sociodemográfico realizado pelo IBGE, em 1991, o tempo médio de estudo dos índios de 10 anos ou mais de idade era de 2 anos. Em 2000, passou para 4 anos. Apesar da melhora, o número continua abaixo da média nacional (5,9 anos em 2000).

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Na área urbana, a média entre os indígenas cresceu de 4 para 5,3 anos de estudo, mas o maior aumento ocorreu na área rural: de 1,2 para 2 anos.

Outros indicadores educacionais mostram os avanços na população indígena. A taxa de alfabetização, por exemplo, que estava abaixo de 50% em 1991, atingiu 73,9% em 2000. A redução do nível de analfabetismo entre os indígenas foi sensível na área rural, principalmente na região Nordeste. Os níveis de alfabetização mais elevados estão no Sudeste e Sul.

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O analfabetismo nos indígenas de 15 anos ou mais de idade afeta mais as mulheres, principalmente nas áreas rurais. Somente na região Nordeste, as taxas de homens e mulheres eram iguais (25,5% e 26,0%, respectivamente).

Segundo o censo 2000, a taxa de escolarização para as pessoas de 5 a 24 anos de idade em geral era de 68,3%, já para os indígenas atingia 56,2% - em 1991, apenas 29,6% dos auto-declarados indígenas de 5 a 24 anos estavam na escola. A grande contribuição para o aumento da taxa entre os indígenas veio dos residentes na área rural, com exceção da região Sudeste, onde o incremento maior foi na área urbana. O Nordeste registrava em 2000 a maior taxa de escolarização entre indígenas: 67,8% (em 1991, era 31,6%).