O trânsito nas proximidades da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) esteve calmo a cerca de uma hora para o início da prova de Redação do vestibular 2012 da Universidade Federal do Paraná (UFPR) neste domingo (9). O câmpus da PUCPR, no Prado Velho, é o que concentra o maior número de candidatos. Dos 14.726 estudantes convocados para a segunda fase, 3.474 farão as provas lá.
Entretanto, estudantes convocados para as provas no câmpus Jardim Botânico da UFPR tiveram de ficar atentos ao movimento. Com um fluxo de veículos acima do normal, o tráfego estava lento na região. Os portões dos locais de prova fecharam às 13h30. No câmpus Agrárias, da UFPR, não foi visto ninguém chegando com atraso.
Vestibas
Aos poucos, os vestibulandos chegaram aos locais de prova. Acompanhada pela mãe, Rafaela Santos, 23 anos, presta o vestibular da UFPR pela primeira vez. "Não fiz cursinho. Foi uma surpresa ter passado na primeira fase. Para a prova de hoje, revisei os modelos de redação que podem cair", conta a jovem formada em Comércio Exterior e que pensa em mudar de área. Rafaela faz a prova na PUCPR.
No câmpus Agrárias da UFPR, os amigos Michael Trevisan, 17 anos, João Elias de Oliveira, 18 anos, e Luciano Marcos de Oliveira, 19 anos, estavam confiantes na chegada à prova. Os três concorrem vagas em Direito. "Estou tranquilo. Hoje a prova vai ser mais fácil. Estou mais preocupado com as provas de amanhã porque vão cobrar mais conteúdo", diz Michael, estreante no vestibular. João e Luciano lembram que tiveram problemas no vestibular do ano passado: não tiveram tempo suficiente para parrar as redações a limpo. Para este ano, estão preparados. "Fiz um treinamento e tenho certeza de que vou melhorar", diz João.
Aos 16 anos, Juliana Becker já está a postos para fazer as cinco questões de redação. Do lado de fora do câmpus Agrárias, a família aguarda a saída da estudante. A irmã Ariadne, a mãe Rosana e o avô Luiz Carlos fazem a torcida.
No pátio da PUCPR, a empresária Valéria Gomes Barros aguardava a saída da filha Paola Gomes Souza, 16 anos, e da sobrinha Flávia Coutinho Barros, 20 anos. Depois que a bateria do tablet acabou e que os jogos do celular não distraíam mais, o jeito foi passar o tempo conversando com outros pais que aguardavam os estudantes. "Agora a gente espera. E espera a aprovação delas, se bem que já foi uma surpresa elas terem passado pela primeira fase. Minha filha é treineira e a sobrinha nem fez cursinho", conta.
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