Um reitor para cada universidade

Reitoria

O órgão diretivo costuma ser composto por um reitor – que gerencia as decisões do dia a dia da instituição –, um vice-reitor e os pró-reitores – que administram recursos financeiros, acadêmicos e administrativos, conforme definição normativa da própria universidade.

Presidente

Os conselhos das universidades são presididos pelo reitor, com exceção do Conselho Fiscal. Enquanto o reitor é a autoridade máxima do ponto de vista executivo, os conselhos detêm o poder decisório, o que torna o processo democrático, já que têm representantes de toda a comunidade acadêmica. A decisão do conselho torna-se uma resolução, que é assinada ou vetada pelo reitor. Quando ocorre o veto, o que é raro, a medida é julgada pelo conselho.

Cargo político

Numa comparação, o reitor seria o equivalente a um governador. A principal diferença é que ninguém está acima do governador na gestão do estado, enquanto o reitor está subordinado aos conselhos da universidade. Para que o reitor deixe o cargo, é preciso que tenha cumprido seu mandato, que geralmente dura quatro anos, ou que seja destituído por quem o nomeou.

Posse

Nas universidades particulares, o reitor é escolhido pela organização que as mantêm. Nas federais, uma eleição define o apoio da comunidade acadêmica a um candidato. O escolhido só assume o cargo depois que o Ministério da Educação e a Presidência da República também reconhecem a decisão das urnas. Nas estaduais, quem nomeia é o governo do estado, a partir de indicações do Conselho Universitário da instituição.

Fontes: Marcos de Castro Faleiros, assessor técnico da Reitoria da UEL; Dionei José da Silva, secretário da Secretaria dos Órgãos Colegiados da UFPR; Másimo Della Justina, chefe de gabinete da Reitoria da PUCPR; e José Pio Martins, reitor da Universidade Positivo.